Sacola Plástica e o Bode Expiatório

Vieram as chuvas ou as chuvas vieram, o sujeito existe, mas não é o culpado, porque é natural.
A sacola é artificial, mas só por isso é a culpada? O petroleo da qual ela foi obtida, é natural e vai durar 50 anos. Se a sacola dura 500 anos, não precisaremos de petroleo por 500 anos e teremos sacola este tempo todos.

"Sacola de Plástico oxi-biodegradável é um tipo de material plástico, derivado do petróleo, que contém um aditivo que faz sua degradação ocorrer aproximadamente em 18 meses. Características: O aditivo inserido neste tipo de plástico faz com que as cadeias carbônicas rompam-se permitindo a degradação do plástico por microorganismos. Controvérsia: Em 2007, o secretário estadual do Meio Ambiente, do Estado de São Paulo, Xico Graziano, publicou um artigo dizendo que o plástico oxi-biodeogradável transforma-se em partículas menores que contém metais pesados."(wikipedia)
Como diferenciá-la da sacola do açucar amido?
A sacola biodegradável de amido, um açucar conhecido como "maizena", que existe no milho e em outros vegetais, se decompõe em 6 meses. Não é reciclável e precisamos "comprarmos" de novo...
A chuva inunda porque a sacola entope?
Do petróleo retiramos a sacola que "entope", mas do petróleo sobra um resto, o piche, mais conhecido como asfalto, um plástico que cobre a terra que absorve a chuva que forma agua limpa e gratuita, no lençol d'água, para que não ELA não provoque inundação e por isso ELE provoca inundação, com ou sem sacolas, e impede a formação de agua limpa e gratuita, no lençol d'água. O asfalto é uma sacola que não é biodegradável que entope o solo, fazendo com que a chuva se junte suja e cara, na maioria das avenidas que cobrem os rios e se misturam ao esgoto e que é limpo artificialmente e devolvido pelos canos, que alguns têm o dinheiro para pagar...
trocando o sacola gratuita que entope por uma cara que não entope, sendo que uma sacola que entope continua existindo em nossa cultura monetária do lucro, entupindo nossos caminhos de crescimento social...
Será a chuva, um dia, o sujeito da culpa?

Pedro Luiz abril/11